3 doenças ocupacionais que afetam os bancários

Existem 3 doenças ocupacionais que estão crescendo entre os bancários, na maioria dos casos, é o próprio ambiente de trabalho que origina a doença. Nessa postagem veremos com o o bancário deve proceder caso desenvolva uma doença ocupacional.

Entre as doenças que mais crescem entre os bancários está a tendinite, a depressão e a síndrome de Burnout. A boa notícia é que o bancário não está desamparado. Existem medidas jurídicas que devem ser tomadas caso você desenvolva uma doença ocupacional.

Nesse post você vai ver

• Quais as 3 doenças ocupacionais que mais afetam os bancários
• O que fazer caso fique doente?
• Quando devo procurar um advogado?

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Quais as 3 doenças ocupacionais que mais afetam os bancários

As tendinites típicas das Ler – (Lesões por esforço repetitivo) e Dort – (Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho) são doenças que sempre afetaram os bancários. Geralmente acontecem devido ao esforço com a digitação, essas inflamações crônicas causam fortes dores e em casos mais graves, podem inclusive comprometer o movimento das mãos.

Leia também: Ler/Dort – o mal que afeta os bancários 

Por isso a primeira coisa a fazer caso desenvolva essa enfermidade é procurar ajuda médica. Agora se você precisar se ausentar do trabalho por mais de 15 dias você deve solicitar o benefício por incapacidade temporária. Dessa forma, você segue recebendo uma renda enquanto se recupera da sua doença.

Agora, se o banco foi o responsável pelo desenvolvimento da sua tendinite é possível pedir indenização trabalhista. Primeiro preciso explicar o seguinte. Existem algumas doenças que são típicas da profissão, e tendem a ocorrer independente da influência do banco.

Saiba mais: Bancário o que fazer se desenvolver doença psíquica

No entanto, se o banco não tomar as medidas necessárias para evitar a doença, ele pode ser responsabilizado. Por exemplo, se você estiver fazendo mais horas de trabalho que deveria, ou se estiver trabalhando com o equipamento errado, ou se não for permitido fazer os intervalos obrigatórios.  Por isso, é preciso analisar a situação e entender o que está acontecendo.

Outras doenças que estão surgindo entre os bancários é a depressão e a síndrome de Burnout. Essas são doenças  psíquicas que podem estar relacioanadas ao trabalho. Ambas as doenças em casos graves podem levar, inclusive, a morte, se não tratadas. Por isso o ideal é sempre buscar ajuda médica e depois ajuda jurídica para que tenha uma rede de apoio para enfrentar essa situação.

Leia também: Depressão a doença silenciosa que cresce entre os bancários!

O que fazer caso fique doente?

Conforme explicamos, caso você fique doente o principal é buscar ajuda médica, após, pode procurar ajuda jurídica. É muito comum que os bancários se sintam culpados por estarem doentes, e evitem buscar pelos seus direitos. No entanto, por devido a esse pensamento cada vez mais profissionais adoecem no ambiente bancário.

Primeiro você precisa entender que caso precise se afastar do banco para se curer, você não vai ficar desamparado, pois tem direito de receber o benefício por incapacidade temporária. Agora se o banco for o responsável pela sua doença, você receber indenização trabalhista. O valor da indenização varia de acordo com o grau de responsabilidade do banco no desenvolvimento da doença e também de acordo com os danos que a doença causaram em você.

Saiba mais: Qual o valor da indenização trabalhista para o bancário

Quando devo procurar um advogado?

O ideal é que você procure um advogado logo após buscar a ajuda médica. O profissional saberá orientar você em todas as etapas, inclusive, na junção de provas. Saberá ainda conversar com o banco para averiguar se existe possibilidade de acordo. Mas, se for o caso, o advogado poderá também recorrer a via judicial.

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OAB/RO 3905 • Advogada com 12 anos de atuação • Gestora estratégica do escritório Monteiro Akl • Co-autora do livro “Encorajem-se com profissionais do Direito” • Pós-graduada em Advocacia Trabalhista • Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais • Presidente da Comissão da Mulher Advogada na OAB/RO • Diretora Tesoureira da Escola Superior da Advocacia – OAB-ESA/RO