Horas extras e dias sem intervalo – como o excesso de trabalho prejudica a saúde do bancário

A rotina de  muitos bancários é marcada pelo excesso trabalho. Por vezes,  alguns profissionais se obrigam a fazer horas extras constantes e ignorar o intervalo para conseguir dar conta da demanda e atingir as metas. No entanto, esse excesso pode ocasionar doenças ocupacionais conforme veremos a seguir.

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Para você já virou rotina fazer horas extras e pular o seu intervalo, e você desenvolveu doença ocupacional? Cuidado, o excesso de trabalho pode estar prejudicando a sua saúde.

Nesse post você vai ver!

• Por que fazer horas e pular os intervalos pode prejudicar a saúde do bancário?
• Quais doenças podem ser geradas pelo excesso de trabalho?
• Como um advogado pode ajudar?

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Por que fazer horas e pular os intervalos pode prejudicar a saúde do bancário?

Fazer horas extras e pular intervalos pode prejudicar a saúde do bancário, pois o horário de trabalho foi formulado por diversos especialistas, seguindo estudos e teorias científicas para garantir que o profissional mantivesse a  boa saúde mesmo trabalhando.

Dessa forma, é possível entender que o horário de trabalho do bancário não foi estipulado por acaso. Por isso, se fizer parte da rotina fazer horas a mais, é possível que ocorra um desgaste físico e e emocional.

É estipulado pela legislação que o bancário realize 6 horas de trabalho por dia, com direito a um intervalo de no mínimo 15 minutos. Diferente dos demais trabalhadores a jornada do bancário é reduzida, justamente pelo estresse diário a que esses profissionais estão submetidos.

Essa redução não é por acaso, por isso, quando as horas extras se transformam em rotina é preciso acender um alerta.

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Quais doenças podem ser geradas pelo excesso de trabalho?

Muitas são as doenças que podem ser geradas pelo excesso de trabalho. Entre elas, a Síndrome de Burnout, a LER – (Lesões por Esforço Repetitivo), a DORT – (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), e diversas doenças psíquicas, tais como, a síndrome do pânico e a depressão.

Por isso, é tão importante respeitar o horário de trabalho estipulado pela legislação. Caso o bancário tenha desenvolvido alguma dessas doenças e trabalhe mais do que deveria, é possível que o trabalho esteja de fato prejudicando a sua saúde.

A primeira coisa a fazer nessa situação é buscar ajuda médica. O médico vai realizar os exames necessários, apresentar o tratamento e fornecer o laudo. Em muitos casos, será necessário o afastamento do trabalho. Siga todas as orientações médicas, pois isso é fundamental para a sua recuperação. E não se preocupe, se for preciso se afastar do trabalho. Nessa hipótese, você poderá receber o benefício por incapacidade temporária, para que não perca a sua renda totalmente enquanto se recupera.

Após procurar a ajuda médica e iniciar o tratamento é preciso verificar se você vai precisar de ajuda jurídica. Isso porque, se a sua doença estiver relacionada ao excesso de trabalho, você pode ter direito de receber indenização trabalhista.

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Como um advogado pode ajudar?

O advogado pode ajudar em todas as etapas da sua recuperação. Primeiramente ele dará a orientação para que você receba o benefício por incapacidade temporária o mais rápido possível e no valor ao qual tem direito.

Posteriormente vai avaliar se realmente foi o excesso de trabalho que ocasionou a sua doença e se cabe pedir providências ao banco. O advogado, por exemplo, ainda poderá tentar negociar com o banco para evitar um processo judicial. Além de outras orientações e encaminhamentos cabíveis para resguardar os seus direitos.

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OAB/RO 3905 • Advogada com 12 anos de atuação • Gestora estratégica do escritório Monteiro Akl • Co-autora do livro “Encorajem-se com profissionais do Direito” • Pós-graduada em Advocacia Trabalhista • Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais • Presidente da Comissão da Mulher Advogada na OAB/RO • Diretora Tesoureira da Escola Superior da Advocacia – OAB-ESA/RO