Bancário, não é normal conviver com dores ao digitar

Bancário, não é normal conviver com dores ao digitar. Sabe aquela dorzinha chata que aparece sempre que você começa a sua atividade de trabalho. Essa dor pode se transformar em uma bola de neve, por isso, é preciso tratar!

As chamadas Ler – (Lesões por esforço repetitivo) geralmente aparecem aos poucos, e a dor vai se intensificando, podendo gerar em casos mais graves, paralisia nas mãos. Por isso, é preciso ficar atento.

Saiba mais: Estresse ocupacional cresce entre os bancários 

• Como identificar se as dores ao digitar se tratam de uma doença ocupacional?
• O que fazer para evitar dores ao digitar?
• Como um advogado pode ajudar?

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Como identificar se as dores ao digitar se tratam de uma doença ocupacional?

Geralmente as lesões por esforço repetitivo começam com uma dorzinha que incomoda ao digitar. No princípio, um analgésico resolve. No entanto, com o passar do tempo, já não se restringe ao local de trabalho e começa a incomodar também durante o dia, na vida pessoal. É aquela dorzinha chata antes de dormir, aquele incômodo que te obriga a abrir e fechar a mão enquanto assiste a um filme. Mas nada demais. Nada que um analgésico não resolva.

Porém, o problema vai se agravando, e de repente, começa a atrapalhar atividades simples como, lavar a louça, assar o churrasco no final de semana ou pegar seu filho no colo. O que era apenas uma dorzinha incômoda vai se transformando em um grande problema.

O analgésico já não é suficiente, você toma 3, 4, 5 por dias, e chega a sentir enjoo e dores no estômago devido aos remédios e a dor persiste. Fica quase impossível digitar, e você se obriga a ir ao médico.

O médico receita uma anti-inflamatório e 7 dias de atestado. Você vai para casa, descansa, faz o tratamento e se recupera, voltando a trabalhar bem. No entanto, 6 meses depois, as dores voltam. Dessa vez, a dorzinha em um semana já ficou insuportável, e você se obriga a ir no médico novamente, novo atestado.

Aos poucos, as suas visitas no médico vão ficando mais e mais frequentes, de funcionário dedicado, você passa a ser visto como alguém que evita o trabalho. Isso causa burburinhos na empresa e acaba com a sua autoestima.

Até que cerca de 1 ou 2 anos depois, o médico sugere um afastamento do trabalho, para que você possa se recuperar de verdade e voltar pronto para retomar as atividades, sem tantas ausências e sem tanta dor.

Leia também: Ler/Dort – o mal que afeta os bancários

O que fazer para evitar dores ao digitar?

As dores ao digitar podem acontecer mesmo você tomando todas as preocupações. O ideal é que você tenha uma mesa onde possa apoiar os braços por inteiro. Tenha uma cadeira que permita a postura correta de acordo com a sua altura. Alguns tipos de equipamentos como mouse e mouseped adaptados garantem maior conforto e evitam dores.

É importante que o banco em que você trabalha proporcione boas condições de trabalho com equipamentos adequados para que você possa exercer a sua função com tranquilidade e evitando as lesões por esforço repetitivo.

Por isso, a primeira coisa que você deve fazer ao sentir dores é ir ao médico. E em seguida, conversar com o seu supervisor caso as condições de trabalho não sejam as ideais, para que as modificações sejam feitas.

Leia também: 3 sinais de que o banco tem responsabilidade em sua doença

Como um advogado pode ajudar?

O advogado pode ajudar nessa conversa inicial com o banco para que as condições de trabalho sejam melhoradas e você consiga trabalhar sem dores. Caso você já esteja doente, em função das más condições de trabalho, é possível pedir indenização trabalhista devido aos danos causados à sua saúde.

O advogado especialista também ajuda neste sentido e pode auxiliar você em todos os aspectos do seu caso! Para que os seus direitos sejam respeitados.

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OAB/RO 3905 • Advogada com 12 anos de atuação • Gestora estratégica do escritório Monteiro Akl • Co-autora do livro “Encorajem-se com profissionais do Direito” • Pós-graduada em Advocacia Trabalhista • Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais • Presidente da Comissão da Mulher Advogada na OAB/RO • Diretora Tesoureira da Escola Superior da Advocacia – OAB-ESA/RO