O bancário pode ter direito de receber indenização trabalhista em algumas situações. Nesta postagem, vamos esclarecer as dúvidas que os profissionais possam ter neste sentido.
Saiba mais: Estresse ocupacional cresce entre os bancários
O ambiente de trabalho é muito importante na vida de qualquer um. Afinal, grande parte do seu dia é passado no trabalho. Por isso, é fundamental que este ambiente seja harmonioso. Porém, muitas vezes isso não acontece, o que pode gerar doenças ocupacionais que estragam a qualidade de vida do bancário e podem levar o profissional a ter o direito de receber indenização trabalhista
- 1 – Você se sente ansioso a ponto de ter medo de ir trabalhar?
- 2 – A situação já foi relatada para seus superiores e nada foi feito para resolver o problema?
- 3 – Outros colegas também sofrem com a mesma situação?
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1 – Você se sente ansioso a ponto de ter medo de ir trabalhar?
A ansiedade, o medo de ir trabalhar são sinais característicos de ambientes de trabalho tóxicos. Insônia antes do dia de trabalho, desânimo, distúrbios de apetite, exaustão, são outras características que devem ser observadas.
Claro, é normal estar desanimado para ir trabalhar um dia, ou se sentir ansioso antes de um evento importante no trabalho. O problema é quando estes sintomas são constantes, quando isso acontece, são sinais de patologia.
É preciso observar quais situações no ambiente de trabalho deixam você frustrado, ansioso, irritado e triste. A pressão por metas costuma ser um dos principais problemas de trabalhar nos bancos e uma das principais causas do desenvolvimento de doenças psíquicas.
Por isso, caso sofra com estes sintomas cabe procurar ajuda médica. Caso você realmente tenha desenvolvido uma doença psíquica em função do seu trabalho no banco, é possível que você tenha direito de receber indenização trabalhista.
Para ter a certeza é preciso analisar a situação com calma, o melhor nesta hora é contar com a orientação de um advogado especialista.
Leia também: 3 sinais de que o banco tem responsabilidade em sua doença
2 – A situação já foi relatada para seus superiores e nada foi feito para resolver o problema?
Caso exista uma situação no banco que esteja prejudicando a sua saúde a melhor maneira de resolver é conversando com o seu superior. Esta situação pode ser uma mesa bamba que prejudica a digitação, pode ser uma cadeira inadequada para a sua altura, que está causando dores nas costas. Ou mesmo uma mesa estreita que não proporcione apoio aos cotovelos o que estimula o aparecimento de tendinites.
A situação pode ser também em respeito da cobrança por metas, ou algum tipo de hostilização no ambiente de trabalho. Conte para o seu superior tudo o que está acontecendo. Caso a situação não mude mesmo após o aviso, e a sua saúde seja prejudicada devido a isto a ponto de precisar se afastar do trabalho, você pode pedir indenização trabalhista.
Leia também: Ler/Dort – o mal que afeta os bancários
3 – Outros colegas também sofrem com a mesma situação?
Contudo, se a situação for recorrente no banco, outros colegas já adoeceram pelo mesmo motivo que você, e nada foi feito para resolver o problema, da mesma forma, você pode ter direito a receber indenização trabalhista, bem como, os seus colegas também.
Neste caso não importa muito a situação, pode ser equipamentos de trabalho inadequados, horas extras constantes, excesso de trabalho, pressão por metas, se uma situação afetou a sua saúde a ponto de você não conseguir ir trabalhar, e o mesmo ocorreu com seus colegas, é preciso conversar com um advogado especialista.
O profissional vai analisar a situação e indicar o melhor caminho a seguir para que a sua saúde volte a ser preservada e para que, os seus direitos sejam respeitados.
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OAB/RO: 7539
• Advogado com atuação na área de concurso público
• Formado pela UNIR
• Co-autor do livro “Encorajem-se com profissionais do Direito”
• Servidor da Controladoria Geral da União (CGU)
• Recebeu Prêmio de Excelência da CGU na categoria Agente Público Destaque (2019)
• Pós Graduado em Planejamento Estratégico da Gestão Pública pela IFRO
• Foi professor no IFRO responsável pelo módulo de Direito do Trabalho e Ética
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