Ler e os efeitos destrutivos aos profissionais de telemarketing

A Ler – (lesões por esforço repetitivo) é comum entre os profissionais do telemarketing infelizmente. No entanto, apesar  dessa realidade, essas lesões podem comprometer gravemente a vida do trabalhador.

É cada vez mais comum que os profissionais do telemarketing cheguem em casa com fortes dores nos braços, pescoço, ombro e nas costas. Isso já aconteceu com você?

Caso as dores sejam constantes e intensas, é possível que você tenha desenvolvido Ler, uma doença capaz de chegar a interromper movimentos em casos mais graves.

Nesse post você vai ver!

• O que é Ler?
• Por que a Ler é cada vez mais comum em profissionais do telemarketing?
• Quando devo procurar um advogado?

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O que é Ler?

A Ler acontece quando o profissional repete tantas vezes um movimento que acaba desenvolvendo uma lesão. Existem diversas doenças que são consideradas Ler, tais como tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo entre outros.

Os profissionais de telemarketing estão propensos a desenvolver doenças ocupacionais, principalmente se a empresa não tiver alguns cuidados. Por exemplo, passar o dia inteiro levantando e abaixando o telefone, e se manter sempre na mesma posição pode desencadear uma Ler. Ou passar o dia todo digitando, com a postura errada fora de um ambiente propício. Ou ainda não dispor dos equipamentos corretos para o trabalho como uma mesa e cadeira em bons estados e regulares com a altura pode propiciar Ler.

A Ler pode propiciar dores terríveis, impedir o profissional de trabalhar e de desenvolver outras atividades, Por exemplo, a tendinite pode chegar a tal ponto de prejudicar os movimentos das mãos de forma séria.

Por isso, a Lei deve ser tratada com seriedade.

Leia também: O que fazer quando o operador de telemarketing desenvolver doença ocupacional

Por que a Ler é cada vez mais comum em profissionais do telemarketing?

Conforme vimos os profissionais do telemarketing desenvolvem movimentos repetitivos que são propícios ao aparecimento de Ler. No entanto, os empregadores podem criar mecanismos para evitar o aparecimento dessa síndrome.

Quando isso não acontece a empresa pode ser responsabilizada pela doença do trabalhador. Por exemplo, cabe a empresa fornecer o intervalo correto e exigir do profissional que cumpra somente o número de horas permitidas pela legislação. Além disso, cabe à empresa fornecer o equipamento adequado para que a pessoa desenvolva da melhor forma possível.

A empresa ainda deve orientar os profissionais a respeito da postura adequada para trabalhar melhor e não desenvolver Ler. Existem ainda outras medidas que não constam na constituição, mas são adotadas por algumas empresas e ajudam a reduzir o problema. Como autorizar intervalos menores para descanso durante o trabalho, contratar um massagista para ir à empresa uma vez ao mês, entre outros.

No entanto, assim como há empresas que fazem de tudo para evitar que os profissionais fiquem doentes, existem outras que oferecem um ambiente convidativo à Ler. Pedem aos funcionários para fazerem horas extras sem intervalo, não propiciem material adequado de trabalho e não falam nada sobre Ler na empresa.

Caso a sua empresa esteja no segundo exemplo e você desenvolver Ler é a hora de procurar um advogado.

Leia também: Quando é possível receber indenização por desenvolver doença ocupacional

Quando devo procurar um advogado?

O advogado de confiança vai saber transmitir a orientação correta a você! Caso a sua empresa tenha sido responsável pelo desenvolvimento de Ler, é possível buscar uma indenização na justiça.

Existem diversos detalhes que definem a responsabilidade da empresa no desenvolvimento da sua Ler. Por isso, o ideal é conversar com um advogado especialista que saberá dar a informação correta!

OAB/RO 3905 • Advogada com 12 anos de atuação • Gestora estratégica do escritório Monteiro Akl • Co-autora do livro “Encorajem-se com profissionais do Direito” • Pós-graduada em Advocacia Trabalhista • Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais • Presidente da Comissão da Mulher Advogada na OAB/RO • Diretora Tesoureira da Escola Superior da Advocacia – OAB-ESA/RO